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    Coqueluche: sintomas, tratamento e a importância da vacinação

    Doença pode causar febre baixa, corrimento nasal e tosse seca prolongada

    Por Equipe NavPublicado em 18/05/2023, às 17:25 - Atualizado em 30/06/2023, às 18:17

    Coqueluche

    Coqueluche, popularmente conhecida como tosse comprida, é uma infecção respiratória que pode trazer grandes riscos à saúde se não tratada adequadamente. Entenda mais sobre a doença e a importância de se imunizar.

    O que é Coqueluche ou tosse comprida?

    Trata-se de uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis. A doença é caracterizada por uma que dura muito tempo (daí o nome  tosse comprida) e pode atingir os brônquios e a traqueia.

    Em crianças menores de 6 meses de idade, a coqueluche pode ser mortal, se não tratada devidamente.

    Quais são as três fases da Coqueluche?

    Se infectado pela coqueluche, o paciente pode apresentar três estágios da doença.

    O primeiro nível é o mais leve e os sintomas mais comuns são:

    • Mal-estar geral;
    • Corrimento nasal;
    • Tosse seca;
    • Febre baixa.

    No nível intermediário os sintomas evoluem para:

    • Tosse que passa de leve e seca para intensa e descontrolada;
    • A tosse pode ser tão intensa que chega a comprometer a respiração;
    • A crise de tosse pode provocar vômito e cansaço extremo.

    Já no estágio 3 da doença, os sintomas se manifestam de forma grave e podem persistir por meses.

    Sintomas da Coqueluche

    Os sintomas da coqueluche podem começar de 4 a 21 dias após a infecção e, raramente, após 42 dias.

    Transmissão da Coqueluche

    A coqueluche é transmitida a uma pessoa não vacinada previamente pelo contato direto da pessoa infectada através de gotículas expelidas pela tosse, espirro e fala.

    Além disso, pode ocorrer a transmissão por objetos recentemente contaminados por secreções de um paciente infectado. Porém, isso não acontece com frequência, uma vez que a bactéria não sobrevive por muito tempo fora do hospedeiro.

    Como é feito o diagnóstico da Coqueluche?

    Por ser uma doença que se assemelha a um resfriado, o diagnóstico da coqueluche em estágios iniciais pode ser difícil. O médico poderá solicitar os exames de PCR em tempo real ou coleta de material de nasofaringe para cultura para avaliar a presença da infecção.

    Como é o tratamento da Coqueluche?

    Normalmente o tratamento da coqueluche é realizado com antibióticos prescritos por um médico especialista. Em crianças, é comum precisar de internação hospitalar para realizar o tratamento de forma adequada, uma vez que os sintomas nessa faixa etária costumam ser graves.

    Qual a vacina da Coqueluche?

    A vacina coqueluche é combinada com os toxoides da difteria e do tétano para produzir a vacina DTPa ou DTPw (para crianças abaixo de 7 anos) e a vacina dTpa (para pessoas acima de 7 anos).

    Para crianças, estão disponíveis as vacinas Pentavalente e Hexavalente, que contêm também a vacina hepatite B, os antígenos de H. influenzae tipo b e poliovírus inativados.

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    Principais dúvidas sobre a coqueluche:

    Quanto tempo pode durar a coqueluche?

    A fase com sintomas mais intensos da doença dura, em média, 30 dias, podendo chegar a 10 semanas.

    Coqueluche cura sozinha?

    O tratamento requer o uso de antibióticos prescritos por um médico especialista.

    Quanto tempo dura a tosse da coqueluche?

    A tosse mais característica e intensa dura cerca de 2 semanas e diminui gradativamente após esse período.

    Quem já teve coqueluche pode ter de novo?

    O indivíduo consegue adquirir imunidade em duas situações:

    • Ao adquirir a doença: a imunidade é duradoura, mas não é permanente;
    • Pela vacina, sendo necessário um mínimo de 3 doses aos 2, 4 e 6 meses de idade, com um reforço aos 15 meses de idade, e um segundo reforço aos 4 anos de idade.

    Coqueluche pode matar?

    Sim, é uma doença grave que, se não tratada adequadamente, pode levar a óbito.

    O que a coqueluche pode causar na criança? Existem sequelas?

    Em crianças, principalmente as menores de seis meses, as complicações podem incluir:

    • Pneumonia;
    • Parada respiratória;
    • Desidratação;
    • Convulsão;
    • Lesão cerebral;
    • Morte.

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