A vacina da gripe é a melhor forma de prevenir infecções respiratórias causadas pelo vírus Influenza e está disponível rotineiramente desde os anos 90.
A gripe é uma infecção viral altamente transmissível e, em alguns casos, pode evoluir para complicações ainda maiores, como a pneumonia.
Durante a pandemia do Coronavírus, é comum que a vacinação gere algumas dúvidas, porém é extremamente importante que todos tomem a vacina da gripe, que é indicada a partir dos seis meses de vida.
Sim, o imunizante é extremamente seguro e eficaz. Contudo, assim como para todas as vacinas, pode causar reações adversas. As reações da vacina da gripe, geralmente, não são preocupantes e incluem dor no local da injeção, mal-estar, febre e dor muscular. É importante dizer que esses sintomas não acometem todas as pessoas que se vacinam.
A Influenza é capaz de se disseminar rapidamente e é um vírus sazonal que pode causar pandemias.
As doenças podem ser causadas por diferentes vírus, dentre eles o A e B. O vírus A está ligado ao surgimento de epidemias ou pandemias. Além disso, todos os anos circulam diferentes vírus causadores de doenças graves. Portanto, todos os anos a formulação do imunizante muda.
Em 2021, será realizada a 23ª campanha da vacina da gripe, que acontecerá no período de 12 de abril a 09 de julho de 2021.
Sim, nenhuma vacina é 100% eficaz e, mesmo as chances sendo menores, ainda é possível ficar gripado após se imunizar.
A vacina é capaz de reduzir as sobrecargas nos sistemas de saúde e auxiliar na prevenção de possíveis novos surtos de doenças respiratórias causadas pelo vírus Influenza.
A vacinação durante a pandemia é de extrema importância para proteger você e toda a comunidade.
Sim, a vacina da rede pública é a trivalente que contém dois subtipos de Influenza A (H1N1 e o H3N2) e um subtipo da Influenza B.
Em 2021, no Brasil, a vacina trivalente irá conter três tipos de cepas de vírus em combinação:
Este ano, os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde que poderão tomar a vacina nas Unidades Básicas de Saúde pelo SUS, são: crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos ou mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
Já a vacina da rede privada é a quadrivalente e contém dois subtipos de Influenza A e mais dois subtipos de Influenza B, fornecendo uma proteção ainda maior.
Normalmente, o tempo em que leva para a vacina começar a fazer efeito e levar à produção de anticorpos é de 2 a 3 semanas após a aplicação. A proteção geralmente dura de 6 a 12 meses, por isso é necessária uma nova vacinação a cada ano.
Para a administração segura da vacina, recomenda-se adiar a vacinação em caso de doenças febris agudas, moderadas ou graves, até a resolução do quadro.
Alergia a ovo não contraindica a vacinação, porém deverá ser feita com acompanhamento médico.
Caso ocorra a síndrome de Guillain-Barré (SGB) no período de até 30 dias após a aplicação da dose anterior, recomenda-se procurar auxílio médico para analisar os benefícios e riscos de futuras doses.
A vacina só é contraindicada em crianças menores de 6 meses de idade e pessoas com história de anafilaxia (alergia grave) a doses anteriores.
Sim, a vacina da gripe pode ser aplicada simultaneamente com outras vacinas, desde que utilize seringas e agulhas diferentes e sejam aplicadas em locais anatômicos distintos.
Como ainda não há estudos evidentes, não é recomendada a administração simultânea da vacina da gripe e da vacina COVID-19, sendo necessário aguardar 14 dias entre as doses.
Sim, o intervalo recomendado de uma vacina para a outra deverá ser de, no mínimo, 14 dias.
Em 2021, a campanha da vacina da gripe ocorrerá simultaneamente com a vacina COVID-19.
Ambas as vacinas conferem proteção contra diferentes doenças e uma não substitui a outra; nesse momento, deverá ser priorizada a aplicação da vacina COVID-19 para os grupos prioritários a receber a vacina da gripe que ainda não foram vacinados contra o Coronavírus. Após se imunizarem, deverão agendar a vacina da gripe, respeitando o intervalo de 14 dias entre as vacinas.
Fontes
Ministério da Saúde. Informe Técnico – 23ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/marco/16/informe-tecnico-influenza-2021.pdf
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