A gripe H1N1 ou influenza H1N1 é uma infecção respiratória que pode ser grave se não prevenida adequadamente. Nesse texto, explicamos quais são os tipos de influenza e a importância da imunização.
A influenza é uma infecção viral comum que acomete cerca de 2 milhões de pessoas por ano no Brasil. A doença pode afetar os pulmões, nariz e garganta e os sintomas incluem febre, calafrios, tosse, congestão nasal, dores musculares e fadiga.
Há três tipos de vírus influenza que circulam no Brasil, conheça:
Tipo A: É o tipo mais comum e pode acometer seres humanos e várias espécies de animais. Além disso, é altamente transmissível. Os subtipos de importância humana são constituídos por H1, H2, H3; e N1, N2.
Tipo B: Pode provocar infecções anuais no ser humano. Esse tipo de influenza não afeta animais e não possui subtipos.
Tipo C: É endêmico e ocorre esporadicamente. Esse tipo de influenza não possui importância epidemiológica e, quando causa sintomas, produz doença leve ou assintomática.
É um dos subtipos do vírus influenza do tipo A que causa uma infecção respiratória em seres humanos. A doença foi reconhecida pela primeira vez na pandemia de 1918 e atualmente circula como um vírus sazonal.
A gripe H1N1 está associada à mutação do material genético dos vírus influenza encontrados em humanos, suínos e aves.
A gripe H2N3 não circula no Brasil e é um subtipo do vírus Influenza A. Ele circula apenas em animais, não sendo notificado nenhum caso em humanos em qualquer região do mundo.
Já a gripe H3N2 também é um subtipo do vírus Influenza A e causa sintomas que incluem febre, dores articulares, congestão nasal, dor de garganta e tosse. É um vírus que pode acometer pessoas de todas as faixas etárias e circula no Brasil e no mundo desde 1968. O vírus H3N2 só seria capaz de causar uma pandemia se ocorresse a recombinação de material genético de uma variante de influenza não humano.
A H1N1 é facilmente transmitida por gotículas respiratórias contaminadas no ar, toque em superfície contaminada e por saliva.
O processo de infecção ocorre através de contato direto com pessoas contaminadas e superfícies contaminadas.
Os principais sintomas da gripe H1N1 incluem dores musculares, diarreia, náuseas ou vômitos, febre, calafrios, fadiga, congestão nasal, dor de cabeça, dor de garganta e tosse.
A vacina da gripe foi desenvolvida na década de 1930. A sua utilização em anos recentes tem sido essencial para diminuir sintomas e tempo da doença, hospitalizações e mortes pela doença.
Sim. Os vírus da gripe sofrem mutações, o que pode fazer com que adquiram novas características ao longo do tempo.
A vacina da gripe é de extrema importância tanto para pessoas do grupo de risco quanto para pessoas saudáveis, sendo a melhor forma de prevenção.
A SBIm recomenda a vacina para todas as pessoas a partir dos seis meses de idade.
Sim. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina é indicada principalmente para os grupos de risco: gestantes, crianças até 5 anos, idosos, profissionais de saúde, mães no pós-parto, professores e pessoas imunodeprimidas.
Sim, porém as chances de sintomas graves são mais raras quando a pessoa está imunizada. Além disso, é importante ressaltar que é uma vacina que deve ser aplicada anualmente. Isso é necessário porque a proteção conferida pela vacina cai progressivamente após 6 meses.
As reações da vacina da gripe podem incluir dor no local da injeção, febre, mal-estar e dor muscular.
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Fontes
Ministério da Saúde. Vademecum simplificado. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/influenza_aprender_cuidar_banalizar_superestimar.pdf
SBIm. Perguntas e respostas sobre a vacina da gripe. Disponível em: https://familia.sbim.org.br/vacinas/perguntas-e-respostas/gripe
Portal Fiocruz. Gripes H2N3 e H3N2: virologista esclarece dúvidas sobre os tipos de vírus em circulação. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/gripes-h2n3-e-h3n2-virologista-esclarece-duvidas-sobre-os-tipos-de-virus-em-circulacao
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