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    Quais os sintomas da meningite em bebês?

    Os sintomas da meningite em bebê podem passar despercebidos e merecem nossa total atenção

    Por Equipe Nav DasaPublicado em 30/05/2023, às 10:13 - Atualizado em 15/04/2024, às 09:15

    Meningite em bebê

    Os sintomas da meningite em bebê podem passar despercebidos e merecem nossa total atenção.

    O aumento da frequência de casos do sorogrupo C levou à introdução da vacinação de rotina da vacina meningocócica C em novembro de 2010.  O Brasil foi o primeiro país da América Latina a introduzir a vacina em seu Programa Nacional de Imunização (PNI), o que diminuiu drasticamente os casos da doença no país. Conheça os sintomas e os cuidados que devem ser tomados para prevenir a doença.

    O que causa a meningite bacteriana?

    A meningite bacteriana é causada mais frequentemente no Brasil pela bactéria Neisseria meningitidis (ou meningococo). Esse tipo de meningite não é tão comum quanto a viral, porém é mais perigoso e letal.

    Graças à vacinação, houve também uma grande redução nos casos de outra meningite bacteriana, aquela causada pelo Haemophilus influenzae tipo b, e que por isso é muito rara atualmente em nosso país.

    Os principais sintomas que a doença causa são febre alta, dor de cabeça intensa, vômitos, irritabilidade, manchas avermelhadas na pele e confusão mental.

    O tratamento desse tipo de meningite é sempre realizado com antibióticos em um hospital.

    Como identificar os sintomas de meningite em recém-nascidos e crianças?

    Identificar os sintomas de meningite dependerá de cada criança. Geralmente, os recém-nascidos que são acometidos pela doença apresentam irritação, falta de apetite, vômitos e podem ou não ter febre.

    Já as crianças mais velhas e adolescentes podem ter como sintomas rigidez no pescoço acompanhada de febre, dor de cabeça e confusão mental.

    Bebês recém-nascidos e com menos de 12 meses de idade

    Os sintomas da meningite podem evoluir muito rapidamente, principalmente quando é causada por bactéria. Os recém-nascidos e crianças menores de 1 ano de vida, geralmente, apresentam os seguintes sintomas:

    • Irritabilidade;
    • Letargia;
    • Inapetência;
    • Febre alta ou temperatura corporal muito baixa;
    • Vômitos;
    • Convulsões;
    • Erupção cutânea.

    Nessa idade, a rigidez na nuca é um sintoma raro.

    Em alguns casos, os nervos que controlam alguns movimentos oculares e faciais podem ser lesionados pelas bactérias, fazendo com que um dos olhos gire para dentro ou para fora ou a expressão facial fique irregular.

    Além disso, em cerca de 33% a 50% dos casos, os recém-nascidos apresentam aumento da pressão intracraniana, que faz com que as fontanelas (espaço entre os ossos do crânio dos recém-nascidos) se tornem abauladas.

    Existe também a possibilidade de formação de abscessos no cérebro do bebê infectado, o que complica a evolução da doença.

    Crianças a partir de 1 ano e adolescentes

    Já as crianças com mais de 1 ano e adolescentes costumam apresentar os seguintes sintomas:

    • Febre;
    •  Confusão mental;
    • Rigidez da nuca;
    • Convulsões;
    • Infecção das vias aéreas;
    • Lesão de nervo.

    Como são as manchas de meningite em bebê?

    Em casos de meningite bacteriana, um sinal que deve ser observado é o aparecimento de manchas avermelhadas pelo corpo. Para ajudar no diagnóstico, pode ser feito um teste que consiste em pressionar um copo de vidro e verificar se elas se mantêm e se podem ser vistas através do copo. Isso significa que houve extravasamento de sangue para a pele e é requerido atendimento médico de urgência para diagnóstico precoce, uma vez que a demora pode resultar em graves sequelas da meningite.

    Como é feito o diagnóstico?

    O médico pode solicitar alguns exames para diagnosticar a meningite. Os mais comuns são punção lombar, onde é coletada uma amostra de líquido cefalorraquidiano; exames de sangue e algumas vezes exames de imagens, como ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada.

    Qual o tratamento para meningite em bebês?

    Em casos de meningite bacteriana, os bebês devem ser tratados em hospital com antibióticos e por ser uma doença extremamente contagiosa, o paciente deverá ficar em isolamento até que não seja mais contagioso. Este tempo de isolamento varia de acordo com o antibiótico utilizado.

    Como evitar a meningite infantil?

    vacina contra meningite é a melhor forma de prevenção da doença. É importante se atentar ao calendário de vacinação disponibilizado pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e manter as vacinas em dia.

    Clique aqui para agendar sua vacina

    Vacinas contra meningite

    As vacinas disponíveis para prevenir a meningite são:

    •  Vacina BCG: indicada para crianças ao nascer e previne a meningite tuberculosa.
    • Vacina Haemophilus influenzae tipo b – Hib: indicada para crianças a partir de 2 meses, até 5 anos de idade.

    Ela está também indicada para crianças com mais de 5 anos, adolescentes e adultos com condições médicas que aumentam o risco para doenças por Hib.

    • Vacinas pneumocócicas conjugadas: a vacinação rotineira com VPC10 ou VPC13 está recomendada para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos.

    Já para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, é indicado o esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.

    • Vacina meningocócica C conjugada: indicada para crianças e adolescentes e previne doenças causadas pelo meningococo C.
    •  Vacina meningocócica B: indicada para crianças, adolescentes e adultos até 50 anos e previne doenças causadas pelo meningococo B.
    •  Vacina meningocócica conjugada quadrivalente — ACWY: recomendada para crianças a partir de 2 meses, adolescentes e para adultos e idosos com condições que aumentem o risco para a doença meningocócica.

    Com qual idade o bebê deve tomar a vacina contra meningite?

    A partir de 2 meses de idade, a criança já deve ser vacinada contra a meningite.

    vacina contra meningite é a melhor forma de prevenção da doença. É importante se atentar ao calendário de vacinação disponibilizado pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e manter as vacinas em dia.

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