O tratamento para herpes zóster inclui o uso de medicamentos antivirais e analgésicos. Eles são utilizados com o objetivo de reduzir a duração e a gravidade da doença.
Em casos de suspeita de herpes zóster, recomenda-se buscar auxílio médico imediatamente para que o profissional prescreva o melhor tratamento a ser seguido.
Geralmente, o herpes zóster, ou cobreiro, é uma doença que ocorre a partir da reativação do vírus da varicela em latência, atingindo pacientes adultos e imunocomprometidos, como portadores de HIV e outras doenças crônicas.
O herpes zóster localizado raramente é transmitido de pessoa a pessoa. Quando isso acontece, é via contato direto com as lesões.
Também pode ocorrer o herpes zóster no rosto, quando a erupção cutânea característica da doença se inicia na face ou no couro cabeludo.
Os principais sintomas incluem: lesões na pele, ardor e coceira local, febre, mal-estar, dor de cabeça, dor intensa no local das lesões, parestesias (formigamento, agulhadas, adormecimento e pressão no local das lesões).
Em caso de suspeita, o paciente deve procurar o médico Dermatologista ou Infectologista, que irão diagnosticar e prescrever o tratamento adequado.
O diagnóstico é feito de forma clínica, analisando o local da dor e as bolhas características da doença.
Para determinados casos pode ser realizada uma coleta de material da lesão para confirmar o diagnóstico, porém é raro.
O tratamento de herpes zóster deve ser feito por sete dias e inclui o uso de medicamentos antivirais e o manejo da dor.
Os remédios mais utilizados são o aciclovir, valaciclovir e fanciclovir.
Após o período habitual de tratamento, se ainda houver lesões que não estão na fase de crosta, o médico poderá manter o uso de antivirais. Para o manejo da neurite aguda, pode-se usar paracetamol, dipirona ou anti-inflamatórios não-esteroides. Quando a dor é moderada ou grave, o médico pode receitar analgésicos opióides, como codeína ou tramadol. Em casos de dores intensas, pode ser necessário o uso de morfina.
Para higienizar as lesões, recomenda-se o uso de água e sabonete.
A automedicação nunca é indicada e não deve ser feita! É extremamente importante passar em consulta com profissionais capacitados que irão propor o melhor tratamento para cada paciente.
O tratamento é realizado da seguinte maneira, dependendo do medicamento utilizado:
Sim, é possível que o herpes zóster ocorra mais de uma vez, especialmente em indivíduos imunodeprimidos.
Para prevenir o herpes zóster, é necessário evitar a catapora (varicela). Portanto, a vacina varicela é de suma importância e é indicada como rotina para crianças a partir de 12 meses (excepcionalmente, em situações de surto, por exemplo, também para crianças menores, a partir de 9 meses) e todas as crianças, adolescentes e adultos suscetíveis que não tiveram catapora anteriormente.
A vacina herpes zóster também tem um papel essencial na proteção contra a doença e está licenciada para pessoas com 50 anos ou mais, e é recomendada como rotina para maiores de 60 anos de idade.
Fontes
SBIm. Vacina varicela (catapora). Disponível em: https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-varicela-catapora
SBIm. Vacina herpes zóster. Disponível: https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-herpes-zoster
BVS Atenção Primária em Saúde. Quais as medicações utilizadas para o tratamento do herpes zoster não complicado? Disponível em: https://aps.bvs.br/aps/quais-as-medicacoes-utilizadas-para-o-tratamento-do-herpes-zoster-nao-complicado/
MSD Manuals. Cobreiro (herpes zóster). Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-por-herpesv%C3%ADrus/cobreiro-herpes-z%C3%B3ster?query=Herpes-z%C3%B3ster
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