A vacina contra Coronavírus é a esperança do mundo inteiro de controlar a disseminação do vírus e voltar a ter uma vida normal.
As vacinas induzem o seu sistema imunológico a desenvolver anticorpos e células através de tecnologias que utilizam vírus ou bactérias, mortos ou enfraquecidos.
Os anticorpos e as células são responsáveis por criar barreiras protetoras contra essas infecções, impedindo que você desenvolva a doença ou as complicações dela.
A melhor forma de prevenir a COVID-19 é se vacinando.
Em dezembro de 2020, algumas vacinas contra a COVID-19 receberam autorização para uso em alguns países. Por enquanto, no Brasil, estão disponíveis a CoronaVac, do Instituto Butantan/Sinovac e a Oxford/AstraZeneca, produzida em parceria com a Fiocruz.
Outras vacinas estão sendo testadas e estudadas, a fim de promover a melhor proteção contra o vírus possível.
Até dia 22 de março de 2021, os dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde mostram que há 251 vacinas em desenvolvimento, 61 estão em testes clínicos e 11 estão em uso em todo o mundo.
As vacinas utilizam-se de diferentes estratégias para conferir proteção contra o vírus. As mais comuns são:
Vírus inativado: Nessas vacinas, o vírus é inativado em laboratório através da utilização de produtos químicos, como formaldeído ou calor.
Vacinas de ácidos nucleicos: São vacinas que consistem em DNA ou RNA. No caso da COVID-19, utiliza-se atualmente uma fração do RNA do Coronavírus. Essa tecnologia funciona de modo em que a pessoa vacinada produza proteínas do vírus SARS-CoV-2 e desenvolva uma resposta imunológica contra o vírus. Mesmo que seja uma tecnologia nova, é muito segura.
Vacinas de vetores virais: A técnica utiliza um vírus que é geneticamente modificado para produzir proteínas de Coronavírus no organismo. As vacinas utilizadas atualmente utilizam vetores não replicantes, que não causam a doença.
Vacinas proteicas: Nessa tecnologia são usados fragmentos de proteínas ou invólucros de proteínas que imitam proteínas do Coronavírus.
Com certeza. Antes de ser aprovada, uma vacina passa por rigorosos testes que comprovam sua eficácia e segurança.
A eficácia da CoronaVac contra infecções por SARS-CoV-2 de maneira geral é de 50,38%, o que está dentro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Anvisa. Para casos leves, a eficácia é de 78% e contra casos moderados e graves, de 100%.
Em São Paulo, nesta quarta-feira (24/03), o Instituto Butantan liberou mais 2,2 milhões de doses de vacina, totalizando a distribuição de 27,8 milhões de doses da vacina contra o Coronavírus, desde 17 de janeiro, ao PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde.
Os casos de Coronavírus no Brasil ainda são muito alarmantes e a OPAS recomenda que as pessoas tomem, assim que possível, qualquer vacina contra a COVID-19 que esteja disponível no país.
No Brasil, a população foi dividida em grupos prioritários pelo Ministério da Saúde. Esses grupos apresentam maiores chances de contrair a infecção e as formas graves dela.
O plano de vacinação no Brasil consiste em priorizar a imunização de pessoas mais vulneráveis primeiro.
Os grupos prioritários da Vacina COVID-19, são:
É importante lembrar que a vacina da gripe e a vacina COVID-19 são duas vacinas diferentes e que uma não substitui a outra. Fique atento às datas das campanhas do seu estado e município de ambos os imunizantes e se proteja!
Sim. Mesmo que a pessoa tenha contraído o vírus e possua anticorpos em seu organismo, estudos realizados mostram que a proteção conferida pela vacina é necessária mesmo nessas situações. Quem já teve Coronavírus deverá tomar as duas doses da vacina assim que tiver a possibilidade, e no mínimo 30 dias após o início dos sintomas da COVID-19.
Além disso, por terem sido desenvolvidas recentemente, é muito cedo para saber a duração da proteção das vacinas COVID-19, podendo necessitar de doses periódicas para conferir imunidade, assim como a vacina da gripe.
Atualmente a vacina está contraindicada para pessoas que apresentaram alergia grave a algum componente da vacina, gestantes, lactantes e pessoas com menos de 18 anos de idade.
As recomendações oficiais são para que antes de tomar qualquer vacina, aguarde o intervalo de 14 dias antes e depois das doses da vacina COVID-19.
Fontes
WHO. Coronavirus disease (COVID-19): Vaccines. Disponível em: https://www.who.int/news-room/q-a-detail/coronavirus-disease-(covid-19)-vaccines?adgroupsurvey={adgroupsurvey}&gclid=CjwKCAjw6fCCBhBNEiwAem5SO4BUc07E6cNa1oY7dtqjVonpJD_Is90a_2CwD6DiufLBdG6Kr4RrkRoCSbgQAvD_BwE
Vaccine Tracker. COVID-19 VACCINE TRACKER. Disponível em: https://www.covid-19vaccinetracker.org/
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