A eficácia da vacina da gripe varia de 30 a 100%, sendo proporcional à idade de cada pessoa. A vacina Influenza é a melhor e mais segura forma de prevenir infecções respiratórias causadas pelo vírus.
De acordo com o Informe Técnico postado pelo Ministério da Saúde, em 2020, a campanha de vacinação contra Influenza ocorreu em três fases e contemplou os principais grupos considerados prioritários.
Estima-se que mais de 73 milhões de doses tenham sido distribuídas em 2020, um grande avanço na vacinação contra Influenza em relação aos demais anos.
A quantidade de doses foi distribuída da seguinte maneira: 25.923.913 pessoas na fase 1, 15.652.225 na fase 2 e 36.146.694 na fase 3.
A eficácia da vacina da gripe varia de 30 a 100%, dependendo de cada faixa etária. No geral, a eficácia é maior quando há concordância entre a cepa vacinal e a cepa circulante.
Em crianças, a imunogenicidade varia de 30 a 90%. Quando elas têm menos de seis anos de idade, a eficácia varia de 40 a 80% após uma única dose da vacina. Já para crianças com mais de seis anos, a taxa aumenta de 70% a 100%.
Recomendam-se duas doses da vacina influenza em primovacinados e uma dose nos anos subsequentes, pois 50% das crianças menores de três anos e cerca de 30% das crianças até nove anos de idade são soronegativas para o vírus da Influenza.
A vacina da gripe faz parte do calendário de vacinação da gestante, uma vez que a grávida é considerada grupo de risco para as complicações da infecção pelo vírus influenza. O imunizante é indicado nos meses da sazonalidade do vírus, mesmo no primeiro trimestre de gestação. Os estudos que acompanharam os bebês de mães vacinadas mostram que a porcentagem de eficácia nessas crianças é superior a 60% nos primeiros seis meses de vida, pois a mãe passa anticorpos através da placenta para o seu bebê.
O imunizante confere proteção tanto para a mãe quanto para o bebê e reduz o impacto da doença e o risco de hospitalização em bebês.
Após a vacinação, a detecção dos anticorpos responsáveis por evitar futuras infecções aparece entre 2 e 3 semanas.
O pico máximo de anticorpos costuma ocorrer de 4 a 6 semanas após a vacinação, mas pode variar de acordo com cada faixa etária. Por exemplo, em idosos os níveis de anticorpos podem ser menores.
A Influenza é um vírus extremamente mutável, portanto após um determinado período, que geralmente varia de 6 a 12 meses, a vacina perde sua eficácia. Por esse motivo, a revacinação anual é muito importante.
Neste ano, a 23ª campanha de vacinação da gripe se iniciou no dia 12 de abril e deverá ocorrer até 09 de julho de 2021.
O imunizante está disponível tanto na rede pública, na versão trivalente (protege contra três cepas do vírus da influenza, dois A e um B), quanto na rede privada, na versão quadrivalente (protege contra quatro cepas do vírus, dois A e dois B).
Mesmo durante a pandemia, a vacina da gripe é extremamente importante e deve ser tomada. A vacina Influenza pode ser administrada juntamente com as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, exceto a vacina COVID-19, em que deverá ser respeitado o intervalo mínimo recomendado de 14 dias antes e depois de cada dose de vacina COVID-19.
Fonte
Ministério da Saúde. Informe Técnico – 23ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/marco/16/informe-tecnico-influenza-2021.pdf
Vacina para rinite é um tratamento imunoterápico específico responsável por controlar sintomas das reações alérgicas.…
Vacina Influenza (gripe) é a forma mais segura e eficaz de prevenir a gripe. A…
Flurona foi o nome dado à infecção simultânea de Influenza e Covid-19. Atualmente, essa nova…
O surto da gripe que está acontecendo atualmente deixou todas as pessoas em estado de…
A vacina hepatite B previne a infecção causada pelo vírus hepatite B. A doença afeta…
Estar atento quantos às exigências de vacinação e viagem internacional é fundamental na hora de…